Em conferência de imprensa a CGTP-IN acusa o Governo e os partidos que o formam - PSD e CDS-PP - de quererem promover a natalidade ao mesmo tempo que, com "hipocrisia e cinismo", retira direitos aos trabalhadores.
No parlamento, os partidos políticos, discutirão o tema da natalidade e a sua promoção. Sabe-se que uma das propostas do PSD e CDS-PP sabe-se – será para que os trabalhadores possam trabalhar metade do período normal de trabalho, recebendo 60% da remuneração, as pessoas com filhos menores de 12 anos ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica, e também as pessoas com netos menores de 12 anos.
Sobre esta proposta, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN que acusou PSD e CDS-PP de andarem "já" em campanha eleitoral para as legislativas, questionou "Com os salários que são praticados quem é que pode hoje aceitar uma redução de 40% nos seus salários?".
Em resposta às propostas que virão para discussão a CGTP-IN apresentou também um conjunto de medidas para incentivar a natalidade, reclamando que para tal suceder tem de ser permanentemente promovido um "emprego com direitos, nos sectores privado, público e empresarial do Estado", com um "aumento geral dos salários e a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais sem diminuição de salário".
No final da conferência o secretário-geral da CGTP-IN interpelado pelas questões dos jornalistas presentes disse sobre a TSU: que a CGTP-IN não aceita um aumento da Taxa Social Única (TSU) para os trabalhadores, declarando que, como em 2012, levará por diante "todas as medidas ao seu alcance para a contestar e derrotar" essa possibilidade.