CGTP-IN Agradece Solidariedade Internacional Para com a Greve Geral de 24 de Novembro

   CGTP-IN AGRADECE SOLIDARIEDADE DO MOVIMENTO SINDICAL INTERNACIONAL PARA COM A GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO

A Greve Geral foi saudada por largas dezenas de organizações sindicais dos vários continentes e suscitou mesmo iniciativas junto de Consulados portugueses, actos de importante unidade na acção e de solidariedade internacionalista e de classe, que muito nos honram e estimulam os trabalhadores portugueses e a sua luta necessária.

12 A 17 DE DEZEMBRO - SEMANA DE PROTESTO E LUTA

- CONTRA O AUMENTO DO HORÁRIO DE TRABALHO, CONTRA O TRABALHO FORÇADO

- PELO EMPREGO, PELOS SALÁRIOS, PELOS DIREITOS 

 CGTP-IN AGRADECE A SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL E INFORMA

 DEPOIS DA GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO

A LUTA CONTINUA

Pela adesão verificada nos locais de trabalho dos sectores público e privado, pela imensa participação nas manifestações e concentrações realizadas no mesmo dia e pelo apoio expresso pela opinião pública, a Greve Geral de 24 de Novembro passado constituiu uma extraordinária demonstração de força e determinação e um marco assinalável na luta dos trabalhadores e trabalhadoras portugueses.

A Greve Geral foi saudada por largas dezenas de organizações sindicais dos vários continentes e suscitou mesmo iniciativas junto de Consulados portugueses, actos de importante unidade na acção e de solidariedade internacionalista e de classe, que muito nos honram e estimulam os trabalhadores portugueses e a sua luta necessária.      Uma luta que - face à dimensão e profundidade da ofensiva em curso - urge intensificar: em defesa de caminhos alternativos e de direitos e conquistas históricas; pela valorização do trabalho e dos trabalhadores; por um futuro com direitos para as novas gerações; pelo incremento do sector produtivo; em defesa da democracia e da soberania nacional.

Enquanto os grandes grupos económicos e financeiros continuam a engordar e são poupados, o governo e a Troika querem e provocam o empobrecimento generalizado da população, à medida que intensificam a exploração de quem trabalha: pretendem legitimar os despedimentos sem justa causa, afrontando a Constituição da República; reduzir as indemnizações por despedimento; diminuir o subsídio de desemprego e estigmatizar os desempregados; atacar a contratação colectiva, os sindicatos e o direito de negociação; roubar os subsídios de Natal e de férias a trabalhadores e pensionistas; aumentar brutalmente os impostos e os preços de serviços e bens essenciais; cortar drasticamente na saúde, na educação, na protecção social; extinguir serviços públicos e privatizar empresas e sectores estratégicos.

Por isso, se sucedem as lutas, em Portugal, nos locais de trabalho e na rua – de trabalhadores, desempregados, jovens, mulheres, reformados e pensionistas e outras camadas da população, vítimas da brutal ofensiva.

12 A 17 DE DEZEMBRO - SEMANA DE PROTESTO E LUTA

CONTRA O AUMENTO DO HORÁRIO DE TRABALHO, CONTRA O TRABALHO FORÇADO

PELO EMPREGO, PELOS SALÁRIOS, PELOS DIREITOS

O governo decidiu agora aumentar o horário de trabalho de 40 horas para 42,5 horas semanais, com criação de uma bolsa de 10 horas mensais, com a qual pretendem forçar os trabalhadores a trabalhar, gratuitamente, um sábado por mês.

A competitividade das empresas não passa pelo aumento do horário de trabalho, nem pela redução dos custos salariais que, em Portugal, não ultrapassam 15% dos encargos totais das empresas. Passa pela melhoria da organização e da gestão, pelo valor acrescentado dos produtos e serviços colocados no mercado, pela inovação e modernização, pelo combate à economia paralela.

 HÁ ALTERNATIVAS, VAMOS LUTAR POR ELAS!

POR UM PORTUGAL DE FUTURO!

 

Graciete Cruz

Secretária Internacional

Comissão Executiva

CGTP-IN

CGTP-IN MESSAGE OF THANKS FOR INTERNATIONAL SOLIDARITY AND INFORMATION

AFTER THE 24TH NOVEMBER GENERAL STRIKE

THE STRUGGLE CONTINUES

 

With the workers’ participation in public and private workplaces, the immense attendance of demonstrations and rallies held on the day and the clear support of the public opinion, the 24 November general strike was a magnificent expression of strength and determination and a shining landmark in the struggle of the Portuguese men and women workers.

The general strike received solidarity greetings from dozens of trade union organisations from several continents and included solidarity events in front of Portuguese consulates abroad, all of these being important expressions of unity of purpose as well as internationalist and class-based solidarity which deeply honour us and stimulate the Portuguese workers and their necessary struggle.

A struggle which – given the dimension and depth of the current offensive – needs to be intensified: to defend alternative paths and historical rights and gains; to value labour and the workers; for a future with rights for the new generations; for the development of the productive fabric; to defend democracy and national sovereignty.

While big economic and financial groups continue to get fat and to be spared, the government and the troika are seeking and provoking the general impoverishment of the population by intensifying workers’ exploitation: they wish to make unfair dismissals become legitimate, confronting Portugal’s Constitution; cut back redundancy pay; reduce unemployment benefits and ostracise the unemployed; to attack collective bargaining, trade unions and the right to negotiate; to rob Christmas and holiday bonus pay from workers and pensioners; violently raise taxes and prices of essential services and commodities; severely cut in health, education and social welfare; dismantle public services and privatise strategic companies and industries.

This is why, in Portugal, in the workplaces and on the streets the struggles of workers, unemployed, youth, women, pensioners and other popular layers – hit by the violent offensive – are repeatedly taking place.

12-17 December – protest and struggle week

Against longer working hours and forced labour

For jobs, salaries and rights

The government has just decided to raise the working week from 40 to 42,5 hours, creating a monthly ten-hour basket, with which they intend to force workers to work without pay one Saturday every month.

For companies to attain competitiveness they don’t need to increase working hours nor reduce salaries since, in Portugal, these two together only mean 15% of companies’ total expenditure. What is required is better organisation and management, higher added-value of the goods and services sold in the market, innovation and modernisation as well as fight against the underground economy.

There are alternatives, let us fight for them!

For a Portugal with a future!

Graciete Cruz

International Secretary

Executive Board

CGTP-IN