Para ajudar a "enterrar" os baixos salários e a precariedade a FECTRANS e vários sindicatos da CGTP-IN vão esta manhã à residência oficial do primeiro-ministro levar "pás".
É preciso pôr termo ao flagelo da precariedade no trabalho, que é uma forma de escravatura dos tempos modernos e que apenas serve para aumentar os lucros dos capitalistas, à custa da exploração de quem trabalha.
A pretexto de aumentarem o número de trabalhadores com vínculos precários, foram desencadeadas as intenções de despedimentos colectivos nos aeroportos portugueses – Portway e no porto de Lisboa.
Com o pretexto de não se poder aumentar o défice estrutural das empresas públicas, durante anos não se admitiram trabalhadores, cujas consequências se reflectem hoje na qualidade do serviço prestado, mas, nessas mesmas empresas, pôde-se contratar empresas de trabalho temporário – trabalhadores com vínculos precários – mesmo que o preço a pagar fosse maior do que o salário de um trabalhador efectivo, sem que isso afectasse o tal défice estrutural.
Nas empresas privadas proliferam as situações de trabalho precário de jovens e menos jovens, que por falta de intervenção das Instituições Inspectivas, faz com que pareça normal uma situação que é ilegal e injusta.
Tal como diz o primeiro-ministro, é preciso enterrar um modelo assente nos baixos salários e na precariedade e, por isso, vamos defender que esse seja o caminho a partir de agora, com a realização de uma iniciativa pública, dia 2 de Junho às 10,30h, junto à residência oficial do primeiro-ministro.
Lisboa, 25 Maio 2016
Fectrans – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações/CGTP-IN