STAL entrega “Carta Reivindicativa” à Ministra da Coesão Territorial

Carta Reivindicativa Imediata dos Trabalhadores da Administração LocalDepois do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local ter anunciado uma concentração junto ao Pavilhão Cidade de Viseu, onde decorreu no sábado o Encontro Nacional de Autarcas, e a intenção de entregar uma “Carta Reivindicativa Imediata dos Trabalhadores da Administração Local” ao primeiro-ministro, António Costa desmarcou a presença na sessão de encerramento do evento, esquivando-se ao contacto com os activistas e dirigentes sindicais.

O primeiro-ministro, que alterou o agendado à última hora e fez-se representar pela ministra da Coesão Territorial (Ana Abrunhosa) – a quem foi entregue o documento , preferiu furtar-se a ouvir o profundo descontentamento e as reivindicações dos trabalhadores da Administração Local – sector no qual se situam os salários mais baixos na Administração Pública –, que, com as suas famílias, enfrentam diariamente o agravamento brutal do custo de vida, que os coloca numa situação particularmente difícil.

Primeiro ministro foge dos trabalhadores

STAL ENTREGA ‘CARTA REIVINDICATIVA’ À MINISTRA DA COESÃO TERRITORIAL

Depois do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local ter anunciado uma concentração junto ao Pavilhão Cidade de Viseu, onde decorreu neste sábado o Encontro Nacional de Autarcas, e a intenção de entregar uma “Carta Reivindicativa Imediata dos Trabalhadores da Administração Local” ao primeiro-ministro, António Costa desmarcou a presença na sessão de encerramento do evento, esquivando-se ao contacto com os activistas e dirigentes sindicais.

O primeiro-ministro, que alterou o agendado à última hora e fez-se representar pela ministra da Coesão Territorial (Ana Abrunhosa) – a quem foi entregue o documento (em anexo), preferiu furtar-se a ouvir o profundo descontentamento e as reivindicações dos trabalhadores da Administração Local – sector no qual se situam os salários mais baixos na Administração Pública –, que, com as suas famílias, enfrentam diariamente o agravamento brutal do custo de vida, que os coloca numa situação particularmente difícil.

Face a este contexto de grande fragilidade social, o governo PS “respondeu” com medidas que não passam de meros paliativos, ficando muito aquém do necessário – nomeadamente para fazer face aos aumentos dos preços dos bens alimentares e da energia – e que são manifestamente insuficientes para compensar as perdas de rendimento acumuladas nos primeiros 9 meses deste ano.

O STAL reafirma que a crise que vivemos exige medidas imediatas e urgentes que permitam melhorar os rendimentos dos trabalhadores e pensionistas, travar a especulação, a degradação das condições de vida e a exploração, proteger e reforçar os serviços públicos e as funções sociais do Estado.

As necessidades dos trabalhadores e das famílias são permanentes, não se compadecem com medidas pontuais, qual “caixa de esmolas”; pelo que exigem respostas urgentes.

Recorde-se que decorre entre 15 de Setembro e 15 de Outubro um mês de “Mobilização e Luta” convergente, promovido pela CGTP-IN por todo o País, e que culminará numa manifestação descentralizada em Lisboa e no Porto.

Fonte: STAL