A Fiequimetal rejeita um processo de avaliação de desempenho que obriga a que, pelo menos, cinco por cento dos trabalhadores das empresas do Grupo EDP tenham nota negativa e que 55 por cento sejam obrigados a ficar com «desempenho adequado». A administração continua a fazer correr a ideia de que isto foi aceite pelos sindicatos.
Tal informação é falsa, como já foi esclarecido, na mesa de negociações e em comunicados, pela Fiequimetal e os seus sindicatos (SIESI, SITE CSRA, SITE Centro-Norte e SITE Norte).
Agora, para realçar esse protesto e dar visibilidade à indignação sentida pelos trabalhadores, foi editado um cartaz, que está a ser afixado nos locais de trabalho. Questionando «Trabalhar para o zero?», são recusadas quotas de avaliação e é defendida uma avaliação justa.
Na Secção III do Acordo Colectivo de Trabalho da EDP, onde se trata da «Evolução profissional», são definidos quatro critérios de elegibilidade para progressão salarial, de acordo com uma pontuação atribuída anualmente, a partir de avaliação de desempenho de cada trabalhador. Não há nenhuma restrição estatística.
Abusando das atribuições e do poder, a administração quer impor limites à avaliação objectiva e, assim, colocar mais esses entraves na já difícil progressão na carreira.
Nenhum trabalhador tem de ver a sua nota desviada para pontuação inferior à que realmente corresponde à sua avaliação.