Na primeira reunião de revisão salarial do CCT da Indústria Corticeira, a contraproposta patronal ficou-se pelos 17,39€ e pelos 5,90€ para o subsídio de refeição durante dois anos.
Ou seja, 58 cêntimos por dia, quando a inflação já atingiu os 7,2% em Abril!
Esta posição patronal, para além de apostar na redução do poder de compra face a uma inflação galopante, persiste em aproximar os salários do sector do salário mínimo nacional.
Os trabalhadores corticeiros não podem ser lembrados para trabalhar e esquecidos para receber!
É hora de unir forças em defesa da proposta de aumento salarial de 60€, de 7€ para o subsídio de refeição, da valorização dos subsídios de turno, de trabalho nocturno e de trabalho nos feriados, dos 25 dias úteis de férias e da introdução das diuturnidades para os trabalhadores fabris.
As administrações das empresas, na próxima reunião de negociações em 1 de Junho, vão sentir o descontentamento que reina no seio dos trabalhadores face à desconsideração e às injustiças laborais e sociais que se vêm acumulando ao longo do tempo.
Fonte: Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro