Trabalhadores da Alzheimer Portugal querem acabar com os horários desregulados

Acabar com os horários desregulados • Melhores salários • Valorização profissional

No seguimento do acompanhamento que o CESP tem feito aos trabalhadores da Alzheimer Portugal, sindicato e direcção da Alzheimer Portugal reuniram.

O CESP apresentou novamente as reivindicações dos trabalhadores da Casa do Alecrim e exigiu respostas, às questões já anteriormente expostas.

Horários

> Legais que permitam a conciliação com vida pessoal e familiar;

> O mapa anual de horário tem de estar afixado em local visível a todos os trabalhadores;

> Os horários não podem ser alterados sem acordo do trabalhador;

> As alterações ao mapa anual de horário só podem ocorrer após a consulta aos trabalhadores envolvidos e a delegada sindical;

> 37h semanais;

> Jornadas de trabalho de 7h diárias, sendo que a jornada contínua não pode ser superior a este período;

> A cada 5h de trabalho, o trabalhador tem direito a 1h para refeição, período em que pode ausentar-se da Instituição;

> De 2ª a domingo todos os trabalhadores devem ter os 2 dias descanso, complementar e obrigatório;

> Todas as horas trabalhadas fora deste horário é trabalho suplementar que tem ser pago como tal. Como por exemplo, as 2h de reunião;

> Os dias de trabalho de 4h são para acabar. Os horários em espelho praticados em 2020, por motivo do estado de emergência, tinham de ser aferidos ao fim de 4 meses.

Os trabalhadores não aceitam que em 2021, a Sra. Directora da Casa do Alecrim, continue a exigir que os trabalhadores "paguem" as horas que ainda estão a dever.

NENHUM TRABALHADOR DEVE HORAS, antes pelo contrário.

A cada 6 semanas é retirado 1 dia de descanso a todos os trabalhadores, por via do horário praticado.

SUBSÍDIO DE ALIMENTAÇÃO SERÁ PAGO MAIS 1€ COM O SALÁRIO DE NOVEMBRO

Na reunião entre o CESP e a Alzheimer Portugal foi acordado que, no imediato, o turno da noite passará a ter 1h para refeição/descanso e que o horário deixará de ser alterado unilateralmente, e que as horas de reunião serão consideradas trabalho suplementar pago como tal.

O CESP propôs um horário aplicado no sector social, M M T T D N N DC DO e M M T T DC DO e a instituição comprometeu-se que até ao final do mês de Novembro iria apresentar uma proposta de horário que cumpra com o CCT (Contrato Colectivo de Trabalho) negociado com a CNIS.

Os trabalhadores e o CESP repudiam a atitude da Senhora Directora, que tem tido uma postura de ameaça, com o intuito de pressionar algumas trabalhadoras a abdicar das suas reivindicações.

Fonte: CESP