Sindicato dos Professores da Zona Sul recorre ao tribunal contra a Câmara Municipal de Nisa em defesa de direitos, liberdades e garantias
O SPZS, após ter visto as suas faixas de informação sindical terem sido retiradas por diversas vezes do gradeamento do Centro Escolar de Nisa, por ordem do Executivo Municipal, decidiu recorrer ao tribunal instaurando uma ação judicial contra a Câmara em defesa de direitos, liberdades e garantias.
A atuação da Câmara não passa de mais uma arbitrariedade e de uma imposição sem fundamento legal.
É, no mínimo, curioso que propaganda sindical, na qual se defende o combate às desigualdades na Educação e a valorização da profissão docente, tenha incomodado o Executivo Camarário, a ponto de ter sido retirada. Um incómodo que, aliás, deverá ter-se revelado em Nisa e que não teve lugar na generalidade dos municípios, pois tendo sido colocadas faixas em todas as escolas do país, por norma, elas mantêm-se onde foram colocadas – nos gradeamentos das escolas e centros escolares – pois é de educação e dos seus profissionais e da qualidade da Escola Pública que se fala.
No Portugal democrático é lamentável que os trabalhadores do Concelho de Nisa tenham que recorrer às instâncias judiciais para poder desenvolver dentro das normas constitucionais acção sindical.
Fonte: SPZS – Fenprof