Inicia-se amanhã um período de greves no Metropolitano de Lisboa

AOS TRABALHADORES DO ML

A LUTA É A ALTERNATIVA PARA DEFENDER OS DIREITOS

Inicia-se amanhã um período de greves marcadas por todos as Organizações Sindicais subscritoras do AE I, decididas no último plenário Geral de Trabalhadores, por consequência é uma luta de todos sem excepção AE I e AEII.

Tudo fizemos para evitar este conflito, mas em bom rigor, estamos uma vez mais a preparar o processo reivindicativo para 2022 e continuamos sem conseguir chegar a bom porto no processo deste ano.

Voltámos a ser confrontados não com um verdadeiro processo negocial, em que cada um dos atores deveria fazer um esforço para aproximação de propostas que servissem as partes envolvidas, ou seja trabalhadores e o CA do ML, mas esbarrámos de novo numa imposição de quem apenas quer fazer alterações unilaterais ao AE e pouco ou nada se preocupa com a melhoria das condições de vida e trabalho, de quem diariamente dá o melhor pela empresa.

Esta nova etapa da nossa luta começa amanhã e é composta para já, por: - Greves parciais dias 26, 28 outubro e 2 de Novembro;

- Greve de 24 horas no dia 4 de Novembro;

- Greve ao tempo extraordinário com início 1 de Novembro por 10 dias renováveis. Os motivos são sobejamente conhecidos, contudo importa relembrar:

- Contra o congelamento salarial;

- Pela aplicação de todas os compromissos assumidos pelo Ministro do Ambiente e Ação Climática, onde se inclui a prorrogação do AE;

- Pelo Direito ao Transporte;

- Pela reposição imediata de todos os efectivos, cujas promessas até hoje na sua maioria não passaram do papel, nomeadamente:

- O compromisso de 2019 para reposição dos quadros de chefias da tração e movimento; - Contratação de trabalhadores para a fiscalização, contra a externalização de mais esta categoria profissional;

- Contratação de trabalhadores agentes de tráfego em número necessário para que todas as estações estejam guarnecidas por agente ML, contrariamente ao que hoje sucede;

- Completar os quadros de todas as carreiras operacionais onde se inclui a área da manutenção, por força a melhorar o serviço publico de transporte ao mesmo tempo que se respeitam os trabalhadores e se lhes proporciona melhores condições de Trabalho.

- Que procedam à reclassificação dos trabalhadores com formação académica superior, os mesmos que fizeram o esforço de evolução no ensino superior mantendo as suas funções laborais e que hoje (claramente por motivos que temos dificuldade em adjetivar) se vêm preteridos, e confrontados com recrutamento do exterior.

Portanto motivos não nos faltam, o importante agora é a união de todos e a construção de uma grande Luta, PELA DIGNIDADE DOS TRABALHADORES, EM DEFESA DOS NOSSOS POSTOS DE TRABALHO E DO METROPOLITANO DE LISBOA

Fonte: STRUP