A Eurest explora o serviço de refeições de cantinas, refeitórios, bares, áreas de serviço e cafetarias e procedeu a um despedimento coletivo de 122 trabalhadores.
Aos trabalhadores que impugnaram o despedimento no Tribunal do Trabalho, a Eurest apressou-se a aumentar os valores das indianizações para não os reintegrar nos seus postos e locais de trabalho.
Contudo, a dirigente do nosso sindicato, mas também da direção da FESAHT, da direção da USP/CGTP-IN e do Conselho Nacional da CGTP-IN Joana de Jesus recusou qualquer acordo indemnizatório, manteve-se firme e determinada na defesa dos seus direitos como trabalhadora e com o apoio incondicional do seu sindicato de classe exigiu a sua reintegração nos quadros da empresa.
Assim, a Eurest viu-se obrigada a reintegrar a trabalhadora, com todos os direitos e regalias, incluindo a antiguidade, tendo sido na passada sexta-feira, 1 de Outubro, o seu o primeiro dia de trabalho após a reintegração.
Razão tinha o sindicato e os trabalhadores que firmemente se opuseram a este despedimento coletivo, considerando-o ilegal, pois a Eurest tem um volume de negócios superior a 100 milhões de euros anualmente, dá milhões de euros de lucro todos os anos, recebeu apoios do Estado neste período de pandemia, não havia nenhum motivo para a empresa recorrer ao despedimento coletivo e os motivos alegados pela empresa não eram verdadeiros, nem a covid-19 pode ser motivo para despedir.
Além disso, a empresa não cumpriu os formalismos e procedimentos legais, terminando abruptamente o processo de informação e negociação que mal tinha iniciado.
A reintegração da Joana de Jesus demonstra que vale sempre a pena lutar!
Fonte: Sindicato de Hotelaria do Norte