Os trabalhadores do IPO-Lisboa estão a ser confrontados com o desencadear de um processo de referendo à aplicação do Banco de Horas Grupal.
Este local de trabalho, à semelhança de muitos outros na Administração Pública, tem vindo a sofrer as consequências de políticas de recrutamento de pessoal que não permitem a contratação de trabalhadores em número suficiente para fazer face às necessidades dos
serviços.
É, portanto, com firmeza, que a Frente Comum reafirma que não podem ser os trabalhadores a sofrer as consequências de políticas desajustadas da realidade, com uma visão puramente economicista da Administração Pública e dos Serviços Públicos, ainda para mais num sector com a sensibilidade deste.
Este processo, até agora único na Administração Pública, merecerá por parte dos trabalhadores do IPO - Lisboa a devida rejeição e luta, com a qual a Frente Comum se solidariza, exigindo, mais uma vez, uma política diferente, que valorize o trabalho e os trabalhadores, assegurando entre outras matérias, a contratação de trabalhadores em número suficiente para fazer face às necessidades dos serviços.
Fonte: FCSAP