No mesmo dia em que é debatido o Estado da Nação na Assembleia da República, os trabalhadores corticeiros debatem o estado a que chegaram, num sector que cria ricos e produz pobres.
Inicia-se às 05h00 da manhã deste dia 21 de Julho a primeira das greves de 24h no sector, na empresa AMORIM CORK FLOORING, SA, em S. Paio de Oleiros (Aveiro) e paralisações na AMORIM FLORESTAL, SA, nas Unidades Industriais de Salteiros e de Ponte de Sôr (Portalegre).
A proposta patronal representa uma actualização salarial de 50 cêntimos por dia.
Ou seja, 15 euros por mês, o que corresponde a 50% do aumento do salário mínimo nacional.
Este é mais um exemplo da injustiça na distribuição da riqueza que reina no sector corticeiro.
Fonte: FEVICCOM