Nas concentrações hoje realizadas em Lisboa e Porto, os trabalhadores aprovaram uma resolução, em que reivindicam respostas às propostas apresentadas para a valorização dos salários e uma nova política para o sector ferroviário.Estas concentrações que decorreram durante o dia de greve que regista uma forte adesão dos trabalhadores da CP, IP e empresas afiliadas e que está a provocar perturbações no normal funcionamento das empresas.
Pode-se afirmar que a esmagadora maioria dos trabalhadores está a aderir à greve, como se vê pelo encerramento de estações, bilheteiras e muitos serviços de atendimento ao público. Registam-se supressões de comboios, ou a redução dos seus percursos.
Registam-se adesões de 90% nas oficinas da CP, o que paralisou um sector que tem sido objecto de muita propaganda do Ministério/Governo, quebrando assim a programação de recuperação, conservação e manutenção de material circulante.
Hoje os trabalhadores da CP e da IP e suas empresas afiliadas demonstraram ao governo, que querem outra via para este sector, o da negociação colectiva para a valorização dos seus salários, das suas profissões e resolução dos conflitos laborais.
Fonte: Fectrans