CESP reuniu com empresa para discutir o aumento dos salários e subsídio de alimentação
O CESP questionou a empresa sobre os aumentos salariais, já que, pela primeira vez em muitos anos, não ocorreram em Fevereiro.
Defendeu também que o salário médio dos trabalhadores da empresa deveria ser igual em todo o país.
A empresa afirmou que o aumento não tinha ocorrido em Fevereiro por força da pandemia, mas que os trabalhadores seriam aumentados no final do mês de Maio.
No entanto, não conseguiu o CESP entender quais os aumentos decididos pela empresa.
Solicitamos esclarecimentos adicionais, que aguardamos nos sejam enviados, para voltarmos a debater este assunto com a empresa.
O CESP desde 2012 que reclama que o subsídio de alimentação em vigor na empresa deveria ser igual para todos os trabalhadores, tal como ocorreu até 2011, data em que a empresa decidiu alterar as regras e aplicar valores de forma discriminatória (nuns distritos paga o valor previsto no CCT, noutros paga um valor muito acima do previsto, sem que ninguém consiga entender os critérios para estas decisões).
A empresa não demonstrou abertura para que tal pudesse ser alterado, mantendo a discriminação existente, em relação ao tamanho da “barriga” dos trabalhadores.
Este será um tema que as representantes do CESP no Comité Europeu de Empresa apresentarão para discussão, talvez assim possam clarificar os motivos para esta discriminação entre trabalhadores.
Neste momento há trabalhadores com diferentes subsídios de alimentação a trabalharem na mesma loja, com a mesma categoria profissional e antiguidade.
Sobre as alterações aos horários de trabalho (antecipação dos horários de entrada e saída, por força dos novos horários de funcionamento) o CESP questionou a empresa dos motivos para tais alterações terem ocorrido, já que os trabalhadores seriam penalizados na retribuição do trabalho nocturno.
Fomos informados pela responsável dos RH que todos os trabalhadores que não estão a efectuar o seu horário habitual, deram o seu acordo à alteração do mesmo, sabendo que iriam receber menos de subsídio de trabalho nocturno.
Ainda sobre horários de trabalho, o CESP questionou a empresa sobre a obrigatoriedade de presença nos Breffing ou Nippons (15 minutos de entrada mais cedo ao trabalho).
Fonte: CESP