Os trabalhadores da Nova DS Smith Embalagem, com a unidade demonstrada na adesão à greve, levaram à paragem da produção nas fábricas de Albarraque (Sintra), Leiria e Guilhabreu (Vila do Conde), entre 30 de Abril e 3 de Maio, dando uma resposta muito forte à administração, mas também a indicação de que, se esta não alterar o posicionamento, os trabalhadores não irão desistir de lutar pelas suas reivindicações.
A greve foi de 24 horas, nos dias 30 de Abril e 3 de Maio, e a todo o trabalho extraordinário, nos dias 1 e 2 de Maio.
Durante a greve, trabalhadores permaneceram concentrados junto às fábricas, em piquete.
Numa destas concentrações, hoje ao início da tarde, em Guilhabreu (Vila do Conde), esteve Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN, que destacou a importância da luta e expressou a solidariedade da confederação.
Negociação ou novas lutas
A Fiequimetal, o SITE Norte e o SITE Centro-Sul e Regiões Autónomas, numa saudação hoje divulgada, realçam que os trabalhadores demonstraram toda a sua insatisfação e deixaram bem claro que não aceitam a forma como a administração tem respondido às suas justas reivindicações, para aumento dos salários.
Não aceitam as discriminações no pagamento dos subsídios, as discriminações no pagamento de diuturnidades, do seguro de saúde e na distribuição do que resulta do esforço do trabalho e das condições diferentes do seu pagamento.
Federação e sindicatos reafirmam que estão totalmente disponíveis para continuar as negociações com a administração, para a revisão do acordo de empresa, tudo fazendo para que os trabalhadores melhorem as suas condições de vida.
Durante a próxima semana, os trabalhadores da Nova DS Smith e as suas organizações vão aguardar que a administração avance com propostas.
Na segunda semana de Maio, decorrerão plenários nas três fábricas, para analisar o ponto da situação e discutir novas formas de luta a realizar, em caso de necessidade.