Greve dos Trabalhadores DHL
25 de Fevereiro de 2021
DHL Supply Chain não dá resposta satisfatória às exigências e necessidades dos Trabalhadores!
O CESP, solicitou em Novembro de 2020 uma reunião com a Direcção de Recursos Humanos da DHL para discussão do Caderno Reivindicativo dos trabalhadores para 2021.
No entanto, começa a ser já normal por parte do DHL comunicar aos trabalhadores o que pretende implementar no próximo ano e com isto desvirtua a reunião, que não é de negociação, mas sim de mera informação sobre as decisões tomadas pela administração.
Não podemos aceitar que a empresa apresente proposta de aumento na tabela salarial de apenas uns míseros tostões acima do Salário Mínimo Nacional para quem tem mais de 1 ano de casa.
Reafirmamos a nossa disponibilidade para dialogar com a empresa, sem que isso seja um entrave à luta reivindicativa.
Na mesa de negociação ou no local de trabalho, não nos demitimos do nosso papel de dinamizar a luta por melhores salários, por horários dignos, por mais e melhores condições de trabalho nos armazéns.
É fundamental o aumento significativo dos salários de todos os trabalhadores, bem como se exige a valorização dos trabalhadores, das suas carreiras e qualificações adquiridas.
PERANTE ISTO, OS TRABALHADORES COM O APOIO DO SEU SINDICATO DE CLASSE EM PLENÁRIO, DECIDIU AS FORMAS DE LUTA ADEQUADAS PARA EXIGIR:
Aumento geral dos salários em 90€ (3€/dia) para todos os trabalhadores;
Aumento do subsídio de alimentação em 1€/dia para todos os trabalhadores;
Atribuição de 1 diuturnidade por cada 5 anos na empresa, até ao máximo de 3, no valor de 30€ cada uma;
Não penalização dos prémios de assiduidade ou produtividade dos trabalhadores que utilizem os direitos de parentalidade previsto na lei;
Fixação do trabalho nocturno a partir das 20h e até às 07h do dia seguinte, pago com acréscimo de 30% relativamente ao pagamento de trabalho equivalente prestado durante o dia;
Subsídio de turno de 3€/dia;
25 dias úteis de férias;
39h semanais em 2021, com redução progressiva até às 35h semanais sem perda de retribuição;
Criação da Comissão de Higiene e Segurança no Trabalho;
Fim da pressão, repressão e perseguição aos trabalhadores do armazém Plaza 1 de Azambuja por terem exercido o seu direito e recusado a alteração dos seus descansos ao Fim de Semana. Como represália foi negado a estes trabalhadores realizar trabalho extraordinário e foi atribuído os trabalhos mais pesadas do armazém.
FONTE: CESP