A caravana de motociclos e automóveis de trabalhadores da Galp saiu da refinaria da refinaria de Matosinhos, em Leça da Palmeira, no dia 12 de Janeiro, às 15 horas, em direcção aos Paços do Concelho de Matosinhos (Av. D. Afonso Henriques), onde chegou cerca das 16 horas, para realizar um Plenário de Trabalhadores.
Os trabalhadores exigem à administração da Galp e ao Governo do PS a reversão da decisão de encerramento da refinaria. e o investimento em alternativas sustentáveis, em paralelo com a actividade existente. no caminho da transição energética justa e socialmente sustentável.
A refinaria do Porto é essencial para o desenvolvimento da região e para a soberania do País, insiste-se que a Petrogal deve ser colocada ao serviço dos portugueses e de Portugal e não do grande capital.
A decisão de encerramento da actividade de refinação na unidade de Matosinhos põe em causa 500 postos de trabalho com vínculo Petrogal e cerca de 1000 postos de trabalhos que dizem respeito a prestadores de serviços que trabalham diariamente nas instalações. Adicionalmente existem pequenos e médios empresários cuja actividade depende do funcionamento da Refinaria, representando esta situação um aumento do desemprego assim como um enorme flagelo social para a região.
A secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, participou na iniciativa dos trabalhadores da Galp da refinaria de Matosinhos.