Não sofrem todos por igual com a epidemia na indústria

Não sofrem todos por igual com a epidemia na indústria A Fiequimetal vai realizar uma concentração nacional, no dia 9, quarta-feira, às 11h30, junto à sede da CIP, pelo aumento dos salários, em defesa do emprego e da saúde, pelo direito à negociação e à contratação colectivas.

As multinacionais da indústria beneficiam de apoios do Estado, mantêm intocados os lucros que acumularam, agravam horários, degradam condições de segurança e recusam aumentos salariais.

Aos trabalhadores resta a luta.

Para dar força a esta luta, a Fiequimetal e os seus sindicatos vão promover esta concentração nacional, frente à sede da CIP, que congrega as associações patronais dos sectores da indústria transformadora, no nosso âmbito sindical.

De Norte a Sul do País, virão muitos dirigentes e delegados sindicais, com o objectivo de exigir aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores e que o salário de admissão, nas empresas da indústria, seja fixado em 850 euros, no mínimo.

Do patronato – a CIP, as associações patronais e cada empresa em concreto – exige-se ainda medidas de defesa do emprego, investimento na melhoria das condições de Segurança e Saúde no Trabalho e cumprimento do direito à negociação e à contratação colectivas.

Nesta concentração, que se insere na semana de acção e luta da CGTP-IN, participará igualmente Isabel Camarinha, secretária-geral da confederação.

Para lá da epidemia

De viva voz, em depoimentos de trabalhadores, e também num mural que irá sendo completado à medida que decorrem as intervenções, o foco, na concentração de dia 9, será colocado na forma como a crise sanitária é vivida pelos trabalhadores em grandes empresas multinacionais de sectores como a metalurgia, a fabricação de material eléctrico, a indústria química, o automóvel.

FONTE: FIEQUIMETAL