Ao empurrar com a barriga a negociação do subsídio de estudo, a administração da EDP atrasa a negociação de outras matérias. A Fiequimetal persiste em apresentar propostas e dar voz às pretensões e expectativas dos trabalhadores.
Na próxima reunião plenária, marcada para amanhã à tarde, a federação espera que o conselho de administração executivo assuma uma postura construtiva, demonstrando que quer trabalhar para melhorar direitos, como se salienta numa informação divulgada após a reunião da semana passada.
A Fiequimetal adianta que vai suscitar a discussão de propostas como:
- O valor da disponibilidade, criando um valor igual para todos os trabalhadores, indexado pelo menos à BR17;
- A revisão da tabela de ajudas de custos, que deve ser de valor único e ajustado à realidade actual;
- As progressões nas carreiras, reduzindo os tempo de passagem entre BR e Letras;
- A melhoria do plano Flex, mais precisamente o anexo IX, como é o caso do aumento do valor do desconto na factura da eletricidade, que deve ser igual para todos os trabalhadores;
- A criação de um prémio de chamada para todos os trabalhadores, para se pagar a disponibilidade imediata que se exige a muitos trabalhadores sem que estejam de serviço.
A saga do subsídio de estudo
A reunião plenária de dia 18 transformou-se, outra vez, numa história interminável de vontades e intenções, Mas, no concreto, a empresa nada adiantou, muito menos apresentou propostas.
Assim, reuniões plenárias e bilaterais demonstram uma ausência de resultados, porque a administração não apresenta nada de concreto e continua a exigir consensos.
Da parte da Fiequimetal já não há nada que possa justificar esta sucessão de reuniões, onde as conversas são iguais e os resultados apresentados cada vez mais reduzidos.