Com vários assuntos importante na agenda, a FENPROF vai reunir segunda-feira com o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Numa nota à Comunicação Social, a Federação assinala “as evidentes diferenças entre os dois ministérios que tutelam a generalidade dos docentes, destacando-se negativamente o de Tiago Brandão Rodrigues pela incapacidade que revela para dialogar, reunir ou negociar, agindo como se as leis não existissem ou colocando-se acima delas”.
Nota à Comunicação Social da FENPTOF:
FENPROF reúne com Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Sobre a mesa estará uma densa agenda de assuntos de enorme importância para o setor
Realiza-se na próxima segunda-feira, dia 23 de novembro, pelas 15 horas, uma reunião entre a FENPROF e o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Esta reunião, marcada a pedido da FENPROF, terá lugar no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, e na agenda estão assuntos tão importantes como o Orçamento da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para 2021, os estatutos de carreira, tanto de docentes, como de investigadores, o regime dos docentes e investigadores de estabelecimentos privados, o combate à precariedade, designadamente, ainda, no âmbito do PREVPAP ou a situação epidemiológica e sua repercussão no ensino superior e na ciência.
Estão previstos outros assuntos, designadamente ligados a projetos, quer europeus, quer da OCDE, mas, também, por proposta da FENPROF, temas como a necessidade de revisão do RJIES, o funcionamento da FCT ou o regime de trabalho imposto a quem exerce atividade em IPSFL.
São em grande número os assuntos previstos para esta reunião, sendo, por isso, previsível que, em relação a alguns deles, ela se destine, essencialmente, a identificá-los e a marcar futuras reuniões, algumas de caráter negocial, para os aprofundar e encontrar soluções para os muitos problemas que se apresentam.
Sem expetativas acima do que é razoavelmente recomendado, a FENPROF não pode, porém, deixar de assinalar as evidentes diferenças entre os dois ministérios que tutelam a generalidade dos docentes, destacando-se negativamente o de Tiago Brandão Rodrigues pela incapacidade que revela para dialogar, reunir ou negociar, agindo como se as leis não existissem ou colocando-se acima delas.