Greve contra a falta de pessoal no Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira

falta de pessoal não docenteA falta de pessoal não docente, agravado pelo despedimento indevido de quatro funcionários em contrato de substituição, leva os trabalhadores das sete escolas do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira, em Lisboa, já sobrecarregados com um “ritmo de trabalho alucinante”, a fazer greve e uma concentração de protesto em frente à Escola Secundária Vergílio Ferreira, amanhã, quarta-feira.

Nota à Comunicação Social DO Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas:

NÃO. NÃO SOMOS MÁQUINAS !
Os Trabalhadores Não Docentes das sete Escolas do
Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira
Lutam por condições de trabalho dignas e pelo reforço de pessoal !
11 de Novembro
GREVE
Trabalhadores Não Docentes do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira
CONCENTRAÇÃO
Frente à Escola Secundária Vergílio Ferreira
Pelas 8h

Em todas as Escolas do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira existem irregularidades várias e em todas as escolas se detetam carências, algumas delas graves.

Num ano atípico e com a crónica falta de pessoal, o ritmo de trabalho é alucinante, como relatam os trabalhadores.

- Desde correrias de setor para setor, limpar, desinfetar, vigiar, acompanhar alunos, dar apoio a toda a comunidade educativa e a falta de apoio da Direção do Agrupamento.

- A falta de condições para acompanhar jovens com Necessidade Educativa Especial é por demais evidente exercendo-se trabalho sem condições dignas para o jovem e para as trabalhadoras não docentes.

Apesar disto tudo, a direção do Agrupamento despediu indevidamente 4 funcionários em contrato de substituição sem que o trabalhadores substituídos se tenham apresentado ao serviço até ao dia de hoje, esta situação foi reportada às entidades competentes.

Na EB 1 e JI de São Vicente de Telheiras, uma das Escolas do Agrupamento, Escola que tem 6 salas de 1ºciclo, sendo que 5 salas estão com situações de COVID-19 e em confinamento (em simultâneo) mantendo-se apenas uma sala a funcionar.

Na Escola Básica São Vicente de Telheiras que funciona no mesmo espaço, há já duas turmas em confinamento obrigatório (8º e 9º ano). Enquanto que a sua Coordenação ficou em casa, assim que foram detetados os primeiros casos (em alegado teletrabalho), dando orientações via telefone, uma trabalhadora da sede foi enviada para exercer funções na EB 1 de São Vicente.

Assim sendo os trabalhadores deste agrupamento decidiram realizar uma ação de luta (Greve) no dia 11 de Novembro com Concentração de trabalhadores (com as devidas regras sanitárias) pelas 8h frente à Escola Secundária Vergílio Ferreira.