"Nem Parados Nem Calados", trabalhadores da cultura vão protestar na Assembleia da República

Nem Parados Nem Calados Para uma Cultura com Futuro Por um Futuro com CulturaNo dia em que se discutirá o Orçamento do Estado para a Cultura, 9 de Novembro, o Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos realizará uma concentração em frente à Assembleia da República, das 15:30 às 17:30 horas.

Só com um valor que se aproxime de 1% do Orçamento do Estado para a Cultura será possível que se cumpram as medidas de fundo e de emergência para o sector, protesta o sindicato.

Nota de Imprensa do CENA-STE - Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos:

Nem Parados Nem Calados, Para uma Cultura com Futuro, Por um Futuro com Cultura

Concentração frente à Assembleia da República no próximo dia 9 de Novembro das 15h30 às 17h30.

Num momento em que os trabalhadores da Cultura, dos espectáculos e do audiovisual vivem um momento particularmente difícil e se confrontam diariamente com situações dramáticas do ponto de vista laboral e social, o Governo adia uma verdadeira intervenção de emergência, limitando-se a pequenas acções claramente insuficientes.

No momento em que os trabalhadores do sector procuram manter os teatros abertos, os espectáculos a decorrer, manter a segurança e protecção de todos, o governo continua a assobiar para o lado para um sector que é dever do estado garantir que tem futuro.

Numa fase em que claramente a proposta de estatuto, iniciativa do Governo, não responde às especificidades do sector e que se limita a validar ou criar novas formas de trabalho precário, o CENA-STE apela à presença dos trabalhadores na concentração à frente da Assembleia da República, no próximo dia 9 de Novembro.

Nesse dia estará em discussão o Orçamento de Estado para a Cultura e só com um valor substancialmente maior do que o até agora apresentado aproximando-se o mais possível de 1% do OE será possível o que temos exigido nestes tempos: que se cumpram de facto as medidas de fundo e de emergência para o sector, para garantir que existimos daqui a um ano e se criem verdadeiras condições, em prol que no futuro nunca mais aconteça o que vivemos nestes tempos.