A EVA-Transportes/Barraqueiro não quer negociar a revisão salarial e rejeita todas a propostas apresentadas. O argumento agora é o da pandemia, mas todos os anos o ponto de partida é quase sempre o mesmo. E é preciso os trabalhadores recorrerem a formas de luta.
Informação da FECTRANS:
EVA não quer negociar
Em resposta enviada à FECTRANS a administração das EVA-Transportes/Barraqueiro/Arriva, informa que não quer negociar a revisão salarial, dizendo que rejeita todas a propostas apresentadas.
O argumento agora é o da pandemia, porque estão a acumular prejuízos, mas nos anos em que não acumulavam prejuízos, o ponto de partida para qualquer negociação era quase sempre o mesmo e quando houve actualizações salariais, foi preciso os trabalhadores recorrerem a formas de luta.
Há uma coincidência patronal de posições nas respostas às propostas de revisão salarial que entretanto foram apresentadas e serão os trabalhadores a determinar se aceitam esta posição da administração da EVA, ou se vão exigir aquilo a que têm direito, porque a negociação colectiva é um direito constitucional e, apesar da pandemia, a constituição não está suspensa.
A crise provocada pela pandemia combate-se também com o aumento do poder de compra dos trabalhadores, para que haja dinamização do mercado interno.
O passado recente demonstrou que a redução de salários, retirada de direitos só serve para empobrecer quem trabalha, aprofundar a crise a aumentar as desigualdades.