A FNAC proibiu o sindicato de acompanhar o processo de votação do referendo para a implementação do banco de horas grupal, que iniciou hoje. Ontem, a FNAC comunicou ao sindicato que está “interdito” de entrar nas instalações da empresa nos dias de votação. "O que esconde a FNAC?", questiona o CESP.
Informação do CESP:
O que esconde a FNAC?
A FNAC inicia hoje o referendo para a implementação do Banco de horas grupal.
Conforme comunicação feita pela empresa, as mesas de voto encontram-se em cada local de trabalho e cada mesa de voto terá uma urna e um caderno eleitoral.
Perante a comunicação da empresa, o CESP, como sindicato representativo dos trabalhadores, comunicou à empresa que estaria presente a acompanhar a votação.
Ontem, dia 28 de Setembro de 2020, ao final da tarde, recebemos comunicação da empresa a informar que o sindicato está “interdito” de entrar nas instalações da empresa nos dias de votação para o referendo.
O que esconde a FNAC? Qual é o medo da FNAC em ter o sindicato a acompanhar o processo de votação?
Sabendo que a implementação do banco de horas tem impactos nefastos na vida dos trabalhadores, que coloca em causa o direito à família, ao lazer e à saúde dos trabalhadores, e para assegurar o acompanhamento de um processo que tem de ser transparente, a presença dos representantes dos trabalhadores é essencial!
Não abdicamos do direito de representar e defender os interesses e direitos dos trabalhadores! Não aceitamos que a questão epidémica sirva de pretexto para limitar os direitos sindicais previstos na lei e na Constituição da República Portuguesa!
O CESP continuará a denúncia pública e tudo fará para garantir os direitos dos trabalhadores, em particular o direito a horários de trabalho regulados.