A Fiequimetal insiste na exigência da definição de uma orientação única para as Administrações Regionais de Saúde sobre o trabalho dos profissionais de informação médica. As «posições locais» podem ser bastante nocivas em determinadas zonas de trabalho ou até, no limite, impossibilitar a actividade profissional.
Num comunicado aos profissionais de informação médica, em que destaca que se deve valorizar e dignificar o seu trabalho, a federação e os seus sindicatos com intervenção neste sector dão nota de relatos sobre uma limitação séria ao exercício da actividade destes trabalhadores, resultante de limitações impostas no quadro da pandemia COVID-19.
Em meados de Julho, a Fiequimetal alertou várias entidades sobre esta situação, nomeadamente: o Ministério da Saúde, a Ordem dos Médicos, a Apifarma, a Apogen, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e a Direcção-Geral da Saúde. Foram-lhes apresentadas propostas de medidas que se entende ser necessário tomar.
Como ainda não houve respostas concretas, a federação e os sindicatos reforçam que é necessária uma clarificação e uma orientação única às Administrações Regionais de Saúde, para dessa forma não "comprometer" todo o Serviço Nacional de Saúde e evitar as "posições locais", que podem ser bastante nocivas em determinadas zonas de trabalho ou até, no limite, impossibilitar a actividade profissional.
Novas diligências
Face às situações verificadas, que afectam a dignidade destes profissionais e, em alguns casos, impedem que possam trabalhar como os demais profissionais em hospitais e centros de saúde, a Fiequimetal já solicitou reuniões com carácter de urgência à Direcção-Geral da Saúde e ao Ministério da Saúde. Brevemente irá realizar uma conferência de imprensa, para informar sobre os compromissos e/ou soluções que resultem dos contactos com as referidas entidades.