A FESAHT - Federação dos Sindicatos de Hotelaria e Turismo exige a retoma da actividade e a ocupação efectiva dos postos de trabalho dos trabalhadores afectos ao serviço de restauração dos comboios internacionais da CP, parados desde o dia 17 de Março.
Esta exigência da FESAHT insere-se também na campanha nacional de luta que está a desenvolver pela reabertura de todas as empresas, a reposição de todos os direitos, o pagamento dos salários a 100% e aumentos salarias para todos os trabalhadores.
A FESAHT exigiu clareza à CP sobre a sua posição neste processo, mas esta recusou dar qualquer informação sobre as razões pelas quais os comboios não estão a circular.
Face à situação, a FESAHT requereu a marcação de uma nova reunião, solicitando também a presença do Ministério das Infraestruturas, que ficou agendada para dia 30 do corrente, pelas 14:30 horas.
Ilustração: Imagem gentilmente cedida por Filipe Morato Gomes - https://www.almadeviajante.com/
Comunicado de imprensa da FESAHT:
CP NÃO QUER RETOMAR A ATIVIDADE DOS COMBOIOS INTERNACIONAIS
A requerimento da FESAHT, realizou-se hoje uma reunião no Ministério do Trabalho com a Servirail, Ld.ª, pertencente ao grupo internacional Newrest, que explora os comboios internacionais que fazem os percursos Lisboa-Madrid e Lisboa-Hendaye (Lusitânia e Sudexpresso), e a CP Comboios de Portugal, tendo em vista a retoma da atividade destes comboios parados desde o dia 17 de março.
Nesta reunião, a FESAHT exigiu a retoma da atividade e a ocupação efetiva dos postos de trabalho dos 20 trabalhadores afetos a este serviço.
Os trabalhadores estão sem trabalhar desde o dia 17 de março, estiverem em lay-off até 31 de julho, foram altamente penalizados nos seus salários, estão cansados de estar em casa, querem ocupar os seus postos de trabalho e desenvolver a sua atividade profissional, sendo que alguns trabalham neste serviço há 30/40 anos.
A Servirail manifestou interesse em retomar a atividade, informou que já fez diligências nesse sentido junto da CP, sem sucesso, e questionou a CP sobre a suspensão unilateral do contrato de prestação de serviços desde março.
A CP, que numa primeira fase acusou a Renf de não querer retomar a atividade, mas depois deu a entender que ela própria também não tem interesse em retomar a atividade destes comboios.
A FESAHT exigiu clareza à CP sobre a sua posição neste processo, mas esta recusou dar qualquer informação sobre as razões pelas quais os comboios não estão a circular.
Face à situação, a FESAHT requereu a marcação de uma nova reunião, solicitando também a presença do Ministério das Infraestruturas, que ficou agendada para dia 30 do corrente, pelas 14:30 horas.
Esta exigência da FESAHT insere-se também na campanha nacional de luta que está a desenvolver pela reabertura de todas as empresas, a reposição de todos os direitos, o pagamento dos salários a 100% e aumentos salarias para todos os trabalhadores.