É necessário acelerar na EDP as negociações das matérias pendentes, interrompidas no início de Julho e retomadas esta semana, defende a comissão negociadora sindical liderada pela Fiequimetal, assinalando que há muito para melhorar.
Na reunião plenária de dia 9, voltou a ser discutido o subsídio de estudo a descendentes. Aguarda-se que a administração apresente a sua proposta nesta matéria, para que seja possível concluir a negociação durante o corrente mês, o que permitirá que o acordo seja aplicado no ano lectivo 2020-2021, com garantia de um verdadeiro acréscimo para os trabalhadores.
Por outro lado, a rapidez nas negociações referentes ao subsídio de estudo a descendentes corresponde à urgência de iniciar o debate do maior número de outras matérias, dando solução aos problemas dos trabalhadores das empresas do Grupo EDP.
Na informação divulgada após a reunião, a comissão negociadora sindical da Fiequimetal refere, em primeiro lugar, a negociação da melhoria das ajudas de custo e do subsídio de disponibilidade, entre outras matérias, defendendo que há caminho para melhorar as condições de vida de quem trabalha na EDP.
No contexto desta reunião foram colocadas à Administração várias outras questões.
No que concerne à saúde, a CNS/Fiequimetal levantou o problema sentido pelos utentes da Sãvida, com a dificuldade de acesso aos postos médicos e aos seus serviços, como exemplo das consequências da redução de pessoal médico e de enfermagem, entre outros.
Sobre o teletrabalho, a CNS defendeu que a administração deve justificar o porquê da sua urgência em testar este regime. É preciso reflectir sobre quais as condições no futuro, e os prós e contras deste modelo de trabalho devem ser devidamente debatidos.
Fonte: Fiequimetal