Os trabalhadores do serviço de bar e restauração nos comboios de longo curso vão reunir em plenário, amanha de manhã, às 10:00 horas, junto à sede da CP, em Lisboa, para exigir que seja anulada a suspensão do contrato com a concessionária, Risto Rail / Lufthansa, de modo a poderem retomar os seus postos de trabalho.
Concentração dos Trabalhadores da Risto Rail / Lufthansa, dia 6 de Agosto de 2020 às 10:00 horas - Junto/Frente à sede da CP - Comboios de Portugal, sita na Calçada do Duque, n.º 20
Os Trabalhadores da Risto Rail / Lufthansa que prestam o serviço de Bar e Restauração nos Comboios de longo curso da CP vão estar reunidos em plenário no dia 6 às 10:00 horas, para protestar, denunciar e exigir, junto da Sede dos Comboios de Portugal, a Anulação da Suspensão do Contracto que a CP está a impor à Risto Rail / Lufthansa com a justificação do Surto Pandémico Covid-19
Os Trabalhadores e os seus Sindicatos, não entendem o motivo, do serviço não ser prestado aos passageiros, após o plano Nacional de Emergência, cumprindo as normas de segurança sanitárias, na protecção contra o Covid-19, como acontece como por exemplo na Aviação e na Restauração em geral.
Não podemos esquecer que uma viagem de Braga a Faro ou vice/versa demora entre 7 a 9 horas.
Mantendo-se esta situação, e intransigência da CP em manter a Suspensão do Contracto com Risto Rail / Lufthansa, pode estar em causa os postos de trabalho de 120 trabalhadores.
A Risto Rail / Lufthansa ganhou a prestação de serviço, através de um concurso publico, sendo a CP uma Empresa do Sector Empresarial do Estado, não beneficia positivamente a imagem da empresa e dá um péssimo exemplo de como não se deve actuar perante o combate à crise provocada pelo Covid-19
A CP está a provocar, a falta de verbas para pagar salários dos trabalhadores da Risto Rail / Lufthansa
A Risto Rail desde 1 de Abril suspendeu os contractos de trabalho de todos os trabalhadores (Lay-off Simplificada), esta situação tem sido muito penosa para os trabalhadores, mas a partir de 1 de Agosto a empresa comunicou recurso ao Apoio Extraordinário de Retoma Progressiva à Actividade Económica, obrigando os trabalhadores a se deslocarem á empresa, para nada fazerem, apenas cumprir horário reduzido e ficarem a olhar para as paredes ou como por exemplo controlar as validades de produtos (bebidas e Snack´s) que desde Março não têm saída para consumo, repetindo o procedimento para justificar o tempo de permanência na empresa. Esta situação é humilhante e tem efeitos morais sobre os trabalhadores.
Lisboa, 5 de Agosto 2020