O descongelamento de progressões devido desde Janeiro de 2018 está ainda por cumprir para os enfermeiros. Amanhã, terça-feira, vão reunir-se em frente ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, para exigir a contagem de todo o tempo de serviço.
Nota à Imprensa do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses:
Enfermeiros protestam, em frente ao Hospital Garcia de Orta, pela contagem de todo o tempo de serviço.
Enfermeiros exigem solução!
28 de julho, pelas 11 horas
Entrada principal do Hospital Garcia de Orta (Almada)
O descongelamento de progressões devido desde janeiro de 2018 está ainda por cumprir para os enfermeiros.
Os heróis da linha da frente cumprem diariamente a missão que lhes é confiada mas não veem concretizadas medidas de reconhecimento concreto por parte do Governo, nem sequer o que legalmente lhes é devido.
O Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, após várias reclamações juridicamente fundamentadas por parte do SEP, corrigiu a atribuição de pontos para efeitos de progressão a alguns enfermeiros da instituição - os ex. funcionários públicos, o que é de facto positivo, contudo devido às orientações do Governo, mantém sem progressão centenas de enfermeiros. Nomeadamente os enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho sem qualquer atribuição de pontos para efeitos progressão e enfermeiros, ex. funcionários Públicos, com cerca de 20/25 anos de trabalho, que não contam todo o tempo de serviço, permanecendo assim na primeira posição da tabela remuneratória como um recém-licenciado.
Esta posição do Governo tem merecido a oposição deste sindicato que sustenta não existir ancoradouro jurídico para esta discriminação e que tem denunciado esta enorme injustiça.
Consideramos que é uma discriminação inadmissível, mais gravosa ainda no atual contexto, consubstanciando um desrespeito pelo empenho destes profissionais.
Por outro lado, é urgente o reforço das equipas com a admissão de enfermeiros que deve ser concretizado com a vinculação definitiva de todos os precários, contratados por períodos de 4 meses, e a contratação com vínculo definitivo para os novos profissionais.
É urgente que o Governo dê orientações para que estas injustiças sejam eliminadas e que todo o tempo de serviço seja considerado, corrigindo esta injustiça hedionda a que tem sujeitado os enfermeiros.
Valorizar o seu contributo no contexto desta pandemia assoladora, evita lutas com maior dimensão e impacto no Serviço Nacional de Saúde.
Os enfermeiros estarão reunidos em protesto dia 28, às 11 horas, na entrada principal do Hospital Garcia de Orta,
para denunciar estas injustiças e exigir soluções para estes problemas que se avolumam e agravam com o passar do tempo.