Reportando um semestre marcado marcado pelo alastramento nacional e global da covid-19, o Boletim Interface, do Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia, agora publicado, releva o redobrar da actividade sindical, face ao agravamento da precariedade, mal crónico da profissão, e a outros problemas laborais que se agudizaram a pretexto da pandemia. Fala-se ainda do desinvestimento público no património cultural e dos poucos ou nenhuns apoios estatais aos arqueólogos, entre muitas outras matérias:
Nesta edição (1º semestre de 2020) do Interface:
• A Nossa Voz: reunião ministerial.
• A Norma Errada: más práticas empresariais na CBA.
• Apoio Jurídico.
• O Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.
• Acção Reivindicativa Junto da DGPC.
• 40 Medidas Urgentes para Defender os Direitos Laborais.
• Voluntariado em Arqueologia: boas práticas e limites.
• Semana da Luta 22 a 26 de Junho.
• starq.info - Renovação para Melhor Comunicação.
• "O Trabalho em Arqueologia: que perspectivas para o futuro?".
• Arqueologia também é Cultura.
• STARQ em Tempos de Pandemia.
• O Caderno Reivindicativo e as Condições de Trabalho em Arqueologia.
• Pela Responsabilização das Empresas: acção e resultado.
Clique AQUI para aceder ao Boletim Interface, na íntegra.
Editorial
O número 4 do boletim informativo é divulgado em tempos anómalos, em tempos de pandemia. A COVID-19 alterou abruptamente a vida das pessoas e agudizou a precariedade que marca a Arqueologia. Como tal, também a acção do STARQ se intensificou. O STARQ tem procurado estar ao lado dos trabalhadores que, de um dia para o outro, se viram privados de rendimentos e sem meios para passar uma crise cujas idiossincrasias já a tornam tão difícil de viver. Neste cenário, o STARQ não pode deixar de referir as trabalhadoras e trabalhadores a falsos recibos verdes a quem os sucessivos Governos continuam a negar a regularização do vínculo laboral e a quem poucos ou nenhuns apoios estatais foram concedidos. O STARQ também não pode deixar de mencionar aquelas e aqueles que, em pleno Estado de emergência, continuaram a deslocar-se para os locais de trabalho colocando em risco as suas vidas e as das suas famílias.
A pandemia acentuou as fragilidades de um sector sucessivamente negligenciado. É gritante o crescente desinvestimento público no Património Cultural, na Cultura. O STARQ tem procurado dar voz às trabalhadoras e trabalhadores de Arqueologia, lutado para que se tomem medidas mitigadoras e para que sejam delineadas estratégias no Presente e no Futuro. Por isso, o STARQ tem tido uma intensa acção reivindicativa junto da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), das Direcções Regionais de Cultura, do Ministério da Cultura e de outras entidades do sector cultural.
Neste Interface dão-se ainda a conhecer as diversas acções e encontros em que o STARQ tem estado cada vez mais presente e nos quais não só são dados a conhecer os problemas que assolam a Arqueologia, mas onde estes são debatidos e articulados com outros sectores da Cultura e com demais realidades laborais e sociais.
A comunicação com os nossos associados e com a classe arqueológica é indispensável, por isso anunciamos neste número do boletim informativo a renovação do nosso site, no qual continuaremos a transmitir as lutas travadas em defesa dos trabalhadores de Arqueologia e do Património Cultural.