Os trabalhadores das rodoviárias do Tejo, Lis e Oeste em lay-off viram drasticamente reduzidos os seus salários para cerca de 570 euros líquidos. Na próxima quarta-feira vão fazer uma concentração de protesto, em frente à sede da Rodoviária do Tejo, em Torres Novas.
Este grupo de empresas é propriedade da Barraqueiro/Arriva, cujo o maior accionista é Humberto Pedrosa, o mesmo que alega prejuízos nas empresas rodoviárias, mas negoceia milhões no sector aéreo, e da Transdev, grupo multinacional francês que ao longo de décadas transferiu para o estrangeiro os lucros gerados em Portugal.
Informação da FECTRANS:
A direcção regional de Santarém do STRUP/FECTRANS realiza no próximo dia 8, pelas 10h30m, em frente à sede da Rodoviária do Tejo em Torres Novas, uma concentração para exigir o fim do lay-off nas empresas deste grupo que integra as Rodoviárias do Tejo, Lis e Oeste.
Desde o inicio da pandemia que esta empresas paralisaram a sua actividade que implica que os trabalhadores viram drasticamente reduzidos os seus salários para cerca de 570€ líquidos e as populações dos distritos de Santarém e Leiria viram-se confrontados com oferta de transporte público, apesar das empresas privadas de transporte rodoviário de passageiros continuarem a receber dinheiro do Estado..
Ao recorrem ao lay-off simplificado, estas empresas passaram os seus custos para a Segurança Social, ou sejam para todos os cidadãos que contribuem para ela contribuem e para os respectivos trabalhadores.
Este grupo de empresas reparte o seu capital social pela Barraqueiro/Arriva, cujo o maior accionista é Humberto Pedrosa, o mesmo que alega prejuízos nas empresas rodoviárias, mas negoceia milhões no sector aéreo e pela Transdev, grupo multinacional francês que ao longo de décadas transferiu para o estrangeiro os lucros gerados em Portugal.
Mais uma vez fica demonstrado que para estas empresas privadas, quando há lucros eles são privados, mas na altura de crise os custos têm que ser públicos.