Na negociação da revisão do Acordo Colectivo de Trabalho, para actualização da tabela salarial em 2020, a administração da REN insiste numa posição discriminatória e recorre a artifícios para negar retroactivos a Janeiro.
Na reunião de dia 17, os representantes patronais mantiveram a proposta da reunião anterior, que beneficia cerca de 40 trabalhadores e prevê uma actualização de um por cento nos salários da maioria.
Para aplicar alguns dos valores apenas a partir de Maio, e não com efeitos a Janeiro, como é habitual, a administração insistiu em chamar acto de gestão àquilo que está a ser objecto de negociação.
A Fiequimetal repudia esta atitude por parte da administração, que pretende assim desvalorizar o trabalho dos sindicatos e as reivindicações dos trabalhadores.
Numa informação aos trabalhadores, reafirma-se a intenção de chegar a acordo, tal como sucedeu na EDP, com um salário inicial de mil euros, para os técnicos operacionais ou administrativos, e 1500 euros para os quadros superiores (IV).
A federação defendeu que os novos valores devem ter efeitos a Janeiro, como é habitual nas negociações salariais, pois é de uma negociação salarial que se trata, por muito que a administração pretenda fazer crer que há «promoção por mérito».
Na segunda-feira, dia 22, numa reunião com os trabalhadores, a Fiequimetal e os sindicatos vão avaliar as propostas da administração e decidir a resposta a dar na próxima sessão de negociações, marcada para dia 24.