Os grupos privados que monopolizam o transporte rodoviário de passageiros – Transdev, Arriva e Barraqueiro – vão continuar o lay off, agravando a falta de transporte para os utentes, ao mesmo tempo que milhares de trabalhadores destas empresas continuam com salário reduzido. O Governo nada faz a não ser continuar a pagar um serviço sem que o país tenha a oferta de transportes que precisa.
Informação da FECTRANS:
Mais “layoff”, menos transporte
Os grupos privados que detêm, no essencial, o transporte rodoviário de passageiros – Transdev, Arriva e Barraqueiro – estão a comunicar a continuação das situações de “layoff”, o que significa a continuação de milhares de trabalhadores com salário reduzido, a continuação e ampliação da falta de transporte para os utentes e que temos um governo que continua a pagar um serviço sem que o País tenha a oferta de transportes que precisa.
Foi contra isto que na sequência da concentração realizada em frente à presidência do Conselho de Ministros, trabalhadores e utentes se concentraram na passada segunda feira em frente à Câmara de Vila Verde no distrito de Braga e que trabalhadores do sector se concentraram na passada 4ª feira em frente à sede da ANTROP na cidade do Porto.
Em todas estas acções o lema foi “mais transportes, fim do “layoff” e na base do mesmo que na próxima segunda feira, se realiza nova concentração de trabalhadores e utentes em frente à Câmara Municipal de Famalicão.
Ao contrário do que o primeiro ministro afirmou, há muitos problemas no transporte de passageiros e não apenas no comboio das 6h36m e, por isso, a FECTRANS enviou uma carta onde, mais uma vez, reivindica a intervenção do governo para que o transporte público de passageiros, em todo o País, seja assegurado nos termos em que as empresas estão obrigadas e para o qual estão a ser remuneradas como se não houvesse situação pandémica.
O governo tem que intervir, para que estas empresas que durante décadas acumularam lucros à custa de um serviço que devia ser prestado por uma empresa pública.