O grupo multinacional VINCI, que ao longo dos últimos anos arrecadou mais de 800 milhões em lucros, informou as organizações sindicais do prolongamento do lay-off na Portway por mais um mês. Quando as coisas correm bem, precisa-se de menos Estado porque os lucros têm que ser privados. Quando as coisas correm mal, tem que haver mais Estado, porque os custos têm que ser públicos.
Informação da FECTRANS:
Lucros privados, “prejuízos” públicos
A administração da Portway/VINCI informou as organizações sindicais do prolongamento da situação de “lay-off” por mais um mês, em moldes semelhantes aos outros dois períodos anteriores.O grupo multinacional VINCI, que ao longo dos últimos anos arrecadou mais de 800 milhões em lucros, que foram para “bolsos” privados, diz estar em dificuldades e por isso procura, com o apoio do governo do PS, transferir os custos para os trabalhadores que ficam com o seu salário reduzido e para a Segurança Social/Orçamento do Estado.
Esta empresa multinacional durante um governo do PSD/CDS, apoderou-se de um importante sector de actividade - aeroportos -, que deviam ser públicos e ao serviço do País, para gerarem lucros aplicados em seu benefício e “viverem” à custa do Estado nesta situação de crise pandémica.
Quando as coisas correm bem, precisa-se de menos Estado porque os lucros têm que ser privados. Quando as coisas correm mal, tem que haver mais Estado, porque os custos têm que ser públicos.
O SIMAMEVIP/FECTRANS na reunião realizada com a administração contestou o prolongamento da situação de “lay-off”, porque afinal os custos não estão a ser repartidos como nos querem fazer crer, mas a serem suportados pelos trabalhadores.