É bastante elevada a adesão à greve dos trabalhadores dos CTT e CTT-Expresso contra a prepotência da administração, que pretende alterar a forma de pagamento do subsídio de refeição, que se traduz em 1,9 milhões de euros a menos na Segurança Social e a mais nos bolsos dos accionistas.
Informação da FECTRANS:
Os trabalhadores dos CTT e CTT-Expresso deram a resposta
É bastante elevada a adesão dos trabalhadores dos CTT e CTT-Expresso à greve que hoje decorre nestas empresas, contra a prepotência da administração, que pretende alterar as regras negociadas no AE, no que se refere à forma de pagamento do subsídio de refeição, que se traduz em 1,9 milhões a menos na Segurança Social e a mais nos bolsos dos accionistas.
Nesta greve e na sequência dos muitos plenários realizados, os trabalhadores querem que sejam melhoradas as condições de trabalho, que está ligada com a degradação global do serviço público na sequência da privatização da empresa.
Reivindica-se um novo rumo para os CTT em que o objectivo de serviço público seja a centralidade da empresa e que tenha os trabalhadores como um elemento central da prestação do mesmo, com a valorização das suas condições de vida e trabalho.
Se a administração não quiser ouvir o recado que os trabalhadores hoje lhe transmitiram, haverá nova greve no próximo dia 12 de Junho e já estão decididas lutas parciais após esta data, em mais de 20 centros de trabalho.
Uma delegação das CGTP-IN e FECTRANS manifestou a solidariedade e apoio aos trabalhadores concentrados no piquete de greve em Cabo Ruivo logo ao início desta jornada de luta.