A Martifer e a sua subcontratada CMN anunciaram o despedimento de 60 trabalhadores da manutenção da refinaria de Sines, mas a Petrogal tem aqui uma grande responsabilidade, afirma o SITE Sul, exigindo medidas para que a liquidação dos postos de trabalho não aconteça.
A Petrogal comunicou à Martifer a redução em 60 por cento do trabalho previsto no contrato de manutenção.
O sindicato considera que, sendo a Petrogal uma empresa estratégica para o País e com a responsabilidade social que tem na criação de emprego a nível regional, é a maior responsável por este despedimento e pelo facto de dezenas de famílias ficarem sem qualquer rendimento.
A Petrogal está assim a contribuir, na complexa altura de pandemia que vivemos, para o aumento do desemprego e, ainda mais, para o aumento das preocupações destas famílias.
O sindicato está a acompanhar a situação. Já enviou ofícios ao Governo (ministérios do Trabalho e da Economia) e à Administração da Galp Energia, para que intervenham de forma a que este despedimento não aconteça.
Foi defendida a rápida intervenção do Governo junto da Petrogal e das empresas Martifer e CMN, uma vez que a pandemia não pode servir para as empresas aproveitarem e fazerem despedimentos.
O sindicato vai reunir os trabalhadores e decidir com eles o que fazer. Mesmo no presente estado de emergência nacional, o SITE Sul admite vir a ser necessário recorrer a formas de luta, para defender o emprego e os postos de trabalho.
FONTE:Fiequimetal