Sindicato dos bancários encerra hospital (SAMS) em tempo de pandemia e e impõe lay-off aos trabalhadores

SAMS HOSPITALO CESP não aceita O lay-off decidido pelo SAMS e a consequente redução drástica de rendimentos dos trabalhadores e acusa a direcção do sindicato dos bancários/SAMS de manter a perseguição aos trabalhadores .

Quando o país e o mundo vivem uma situação de pandemia a direcção do sindicato dos bancários, proprietário do SAMS, o maior subsistema privado de saúde, decidiu suspender a generalidade dos seus trabalhadores, por pelo menos dois meses, e encerrar parte dos seus serviços de saúde e o próprio sindicato, quando a totalidade dos trabalhadores bancários estão a trabalhar e mais precisam do apoio do seu sindicato.

A SAGA CONTINUA!
DIRECÇÃO DO SBSI/SAMS MANTÊM PERSEGUIÇÃO AOS TRABALHADORES!
CESP NÃO ACEITA LAY-OFF!

Depois de nos últimos anos atacar constantemente os direitos dos trabalhadores com a caducidade das convenções colectivas de trabalho e tentativa de retirada de direitos aos trabalhadores, a direcção do SBSI/SAMS decidiu encerrar todas as clínicas SAMS e Centro Clinico e colocar em Lay-off os trabalhadores, reduzindo assim drasticamente os seus rendimentos.

Quando o país e o mundo vivem uma situação de pandemia por contágio do novo Coronavírus a Direcção do SBSI/SAMS, proprietário do MAIOR subsistema privado de saúde, decidiu suspender por, pelo menos, 2 meses a generalidade dos seus trabalhadores e encerrar parte dos seus serviços de saúde e o próprio sindicato quando a totalidade dos trabalhadores bancários estão a trabalhar e mais precisam do apoio do seu sindicato.

Esta decisão de encerrar todas as Clinicas do SAMS e do Centro Clinico foi unicamente da direcção do SBSI. Nenhuma medida imposta no Estado de Emergência obriga ao encerramento de unidades de saúde.

Entende o CESP que a direcção do SBSI/SAMS se está a aproveitar da pandemia e do Estado de Emergência para resolver problemas financeiros internos, resultado dos seus maus actos de gestão, sendo os trabalhadores e a segurança social a suportar os custos.

A direcção do SBSI decide encerrar o sindicato quando todos os trabalhadores do sector se mantêm ao serviço e a contribuir normalmente pelo que não existe qualquer quebra de actividade ou de receita, já que, neste período o SBSI e o SAMS vão continuar a receber as contribuições das entidades bancárias, dos trabalhadores bancários e dos trabalhadores do SBSI/SAMS.

Vergonhoso e inconcebível comportamento de um “sindicato” que não olha a meios para atingir os seus objectivos.

Os trabalhadores do SBSI/SAMS e os seus profissionais de saúde, numa atitude de grande responsabilidade e coragem, respondem à Direcção do SBSI/SAMS que só irão para casa se a tal forem obrigados.

O CESP exige que os trabalhadores do SBSI/SAMS que não são profissionais de saúde sejam colocados de imediato em Teletrabalho, conforme disposto no Decreto de Lei 2-A/2020, que assim obriga as empresas.

Neste tempo de incertezas, não impera a lei da selva.

Os direitos dos trabalhadores são para respeitar e exige-se que o governo, conhecedor do que se passa no SBSI/SAMS, fiscalize todos estes comportamentos de entidades patronais que pretendem, à custa do dinheiro da segurança social, esconder a má gestão que têm ao longo de anos.

FONTE: CESP

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