A Câmara Municipal de Sintra obriga todos os trabalhadores não docentes a estarem nas escolas, recusando o sistema de contingência decidido pelo Ministério da Educação. Cerca de 1000 trabalhadores não docentes voltam às escolas, de forma inútil e perigosa, denuncia hoje o STFPSSRA numa Nota à Comunicação Social, onde adianta que "muitos directores das Escolas de Sintra não aceitam (e bem) esta decisão absurda".
Segundo o STFPSSRA, CM Sintra impôs que todos os trabalhadores não docentes estejam ao serviço nas escolas, exceptuando apenas as trabalhadoras e trabalhadores com baixas médicas ou licença COVID19 para acompanhamento de filhos menores de 12 anos.
A ordem da CM de Sintra, recorda o sindicato, contraria a decisão Ministério da Educação de existência de pequenas equipas rotativas nas escolas, para a evitar que muitos trabalhadores se desloquem nos transportes públicos e se aglomerem nos estabelecimentos de ensino, de forma inútil (as escolas de Sintra estão encerradas, com excepção das escolas para acolher os filhos dos trabalhadores com funções essenciais no combate ao COVID-19).
Assim, cerca de mil trabalhadores não docentes têm de voltar às Escolas por ordem da CM de Sintra, numa imposição que não ajuda a conter a pandemia. Muitos directores das Escolas de Sintra não aceitam (e bem) esta "decisão absurda", informa o STFPSSRA.
O sindicato garante que continuará a denunciar esta situação, caso persista e não seja revista.
FONTE: STFPSSRA - Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas do Sul e Regiões Autónomas
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