“Foram já impostas aos profissionais de saúde atitudes que contrariam a melhor prática”, acusa a FNAM - Federação Nacional dos Médicos, num comunicado à imprensa onde relata que alguns centros hospitalares deram a indicação para manter em trabalho regular os profissionais de saúde, desde que assintomáticos, que estiveram em contacto próximo não protegido com doentes infetados por SARS-CoV-2.
“As falhas na quebra destas linhas de transmissão têm sido apontadas como uma das razões para o descontrolo da pandemia noutros países”, alerta a FNAM, relembrando que “a proteção dos profissionais de saúde é uma questão de saúde pública, dado que os médicos são veículos fáceis de transmissão do SARS-CoV-2, pondo em causa a saúde dos próprios e da população”.
O comunicado da FNAM releva que as indicações dadas por alguns centros hospitalares, através de circulares, contrariam as orientações da Direção-Geral da Saúde e as orientações internacionais. A Direção-Geral da Saúde esclareceu recentemente que os médicos cujo contacto não protegido seja de alto risco de exposição devem permanecer em isolamento profilático, durante 14 dias, com restrição para o trabalho.
FONTE: FNAM - Federação Nacional dos Médicos