No dia 15, quarta-feira, vai-se realizar na Prysmian CelCat um plenário de trabalhadores para avaliar a mais recente posição da direcção da fábrica de Morelena (Sintra) e discutir o momento actual e a continuação da luta.
«Vamos continuar a defender, resistir e a lutar pelos nossos direitos», assegura a comissão negociadora sindical do SIESI, num comunicado divulgado pelo sindicato, a relatar a evolução dos acontecimentos, na sequência das greves realizadas nos dias 22, 23, 24, 26, 29 e 30 de Abril, durante quatro horas (intercaladas) por turno.
A muito forte adesão à luta fez com que a produção estivesse totalmente parada, o que levou a direcção a ter de recorrer à sua congénere em Espanha para fornecer os clientes.
No dia 2 de Maio, a CNS/SIESI entrou em contacto com a direcção da Prysmian CelCat, para saber se havia alguma alteração da sua parte, de modo a que se pudesse retomar as negociações do Acordo de Empresa.
Foi respondido que nada havia para dizer, mantendo assim a negociação fechada (bloqueada). Os representantes dos trabalhadores reafirmaram que assim esta direcção só está a contribuir para uma maior degradação do clima social e laboral.
FONTE: FIEQUIMETAL