Os trabalhadores e trabalhadores do sector da vigilância privada estiveram hoje em luta ao longo de todo dia, pelo contracto colectivo, pelos direitos contratuais, por aumentos salariais justos e contra a intransigência patronal. Concentraram-se junto das associações patronais a exigir negociações sérias. O sector da vigilância emprega cerca de 40 mil trabalhadores e tem uma facturação anual de cerca de 700 milhões de euros, no entanto os trabalhadores ganham na sua maioria cerca de 640 euros. Não havendo revisão do contrato colectivo de trabalho há mais de 3 anos, os trabalhadores com o seu sindicato STAD estiveram na rua a denunciar a não intenção de negociação por parte dos patrões. Está marcada uma greve para os dias 26 e 27 de Março para dar continuidade a esta justa luta dos trabalhadores do sector da vigilância. Durante a manhã estes trabalhadores contaram com a solidariedade da CGTP-IN, com a presença de Arménio Carlos, Secretário-geral, que realizou uma intervenção apelando à unidade dos trabalhadores contra as agressões dos patrões.