A Cervejaria Galiza no Porto continua a funcionar em pleno atingindo valores nas receitas nunca antes obtidas. Com isso, além de se pagar todos os produtos necessários ao bom funcionamento do restaurante, a pronto, bem como faturas de gás, eletricidade e água anteriores, os trabalhadores receberem neste mês e meio de nova gestão cinco salários (subsídio de Natal de 2018, subsídio de Natal de 2019 e salários de outubro, novembro e dezembro), e libertaram dinheiro para pagar impostos e outras despesas.
Personalidades da vida politica, cultural, desportiva, religiosa, social e muitos anónimos que nunca foram clientes da Cervejaria Galiza ou que há muito tempo não a frequentavam, enchem todos os dias este restaurante de referência da cidade do Porto e a tomarem ali as suas refeições, também com o propósito de manifestarem a sua solidariedade aos trabalhadores que estão a lutar na defesa dos seus direitos e interesses legítimos, dos postos de trabalho e da viabilização da empresa.
Com a receita obtida, para além de pagarem todos os produtos necessários ao bom funcionamento do restaurante a pronto, bem como faturas de gás, eletricidade e água anteriores, os trabalhadores receberem neste mês e meio de nova gestão 5 salários (subsídio de Natal de 2018, subsídio de Natal de 2019 e salários de outubro, novembro e dezembro), e libertaram dinheiro para pagar impostos e outras despesas.
Contudo, os trabalhadores e a direção do sindicato continuam apreensivos quanto ao futuro da empresa, face ao arrastamento do processo e à falta de informação, pois a gerência continua a sonegar toda a informação sobre as conversações que está a realizar com os investidores interessados.
Por sua vez, o Governo, a quem compete defender os interesses do Estado por ser o principal credor, nada tem feito para assegurar um processo claro, transparente, legal e justo e deixa os trabalhadores abandonados à sua sorte, ao não tomar posição, ao não tomar a iniciativa, ao não intervir no processo.
No próximo dia 17 de janeiro realiza-se mais uma reunião no Ministério do Trabalho, mas os trabalhadores e o sindicato receiam que até lá não haja uma solução justa e definitiva que permita a viabilização da empresa e a garantia dos postos de trabalho.
Fonte: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte
(imagem recortada de foto de Miguel Nogueira no site Porto.pt)