Os Trabalhadores da PSML, reunidos em plenário no dia 5 de Dezembro, fartos de esperar por um Acordo de Empresa que finalmente satisfaça as suas reivindicações, que os valorize profissionalmente e pessoalmente, que não esteja na base do Salário Mínimo Nacional e contabilize a antiguidade da empresa, decidiram fazer GREVE nos dias 24 e 31 de Dezembro.
Após a greve de 5 e 6 de Agosto de 2019, que contou com a entrega por mais de 100 trabalhadores de uma resolução com as suas reivindicações no Ministério das Finanças, a PSML assinou um Acordo de Empresa com um sindicato que não representa os trabalhadores da empresa, sem qualquer valorização salarial e que desregula ainda mais os horários de trabalho.
O STAL considera inadmissível que uma empresa sem fins lucrativos, com lucros médios nos últimos 4 anos na ordem dos 9,4 milhões de euros, gerida pelo Estado e por um Governo que advoga a reposição de rendimentos e direitos dos trabalhadores, tenha uma visão puramente economicista, servindo-se dela e do esforço dos seus trabalhadores para transferir os seus lucros para a Administração Central.
Esta greve tem por objectivos:
• A retoma imediata das negociações do Acordo de Empresa com o STAL, atendendo às reivindicações dos Trabalhadores;
• O aumento geral dos salários;
• A real contabilização da antiguidade;
• 35 horas semanais, sem regimes de adaptabilidade;
• A actualização dos diversos subsídios e suplementos;
• Majoração nos dias de férias;
Lisboa, 23 de Dezembro de 2019
Fonte. STAL