Um acidente ocorrido no passado dia 13 de Julho, na IC33, tirou a vida a um bombeiro.
O Bombeiro pertencia à Corporação de Santiago do Cacém e efectuava o transporte de um doente para o IPO.
Para a União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN existem algumas preocupações que se levantam:
1º A falta de meios humanos com que as corporações de Bombeiros se debatem e que leva a que estes profissionais nesta altura do ano efectuem o seu serviço, debaixo de um stress e de uma sobrecarga de trabalho enorme, pois para além da resposta às normais situações de socorro ainda têm de dar resposta às questões dos incêndios;
2º A falta de meios técnicos acaba por ser muitas das vezes uma dificuldade, para garantir o serviço de socorro a prestar às populações e existindo alguma avaria em uma viatura de serviço, fica debilitado o serviço a prestar, o que causa aos profissionais maiores dificuldades no desempenho das suas funções e intensifica o seu ritmo de trabalho;
3º A falta de meios financeiros, que tem origem na política de direita, seguida por PSD,CDS e PS e que visou entregar boa parte de serviços a instituições privadas, quer no combate aos incêndios, quer nas prestações de socorro transporte de doentes, veio retirar qualidade ao serviço público, prestado pelos soldados da paz e privilegiou interesses económicos que em nada abonam em prol da necessária resposta atempada às populações.
A União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN endereça as mais sentidas condolências aos familiares e corporação dos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém, e afirma que é necessário que o governo efectue uma política de efectivo apoio às corporações e aos soldados da paz.
Fonte:U.S. Setúbal