Sector ferroviário em luta

feroviaPerante a falta de resposta às reivindicações dos trabalhadores, estão em curso e agendadas diversas lutas no sector ferroviário. No próximo dia 10 de Abril realiza-se uma vigília em frente a seda da IP - Infraestruturas de Portugal; os trabalhadores da EMEF fazem uma marcha, a partir do dia 12, em vários pontos do país e, no dia 27, os trabalhadores da MSC/MEDWAY estarão em greve.

GREVE NA MSC/MEDWAY

Na MSC/MEDWAY a greve do dia 27 ocorre pelo aumento dos salários e outras remunerações, independentemente da negociação mais global relativa ao acordo de empresa e regulamentação de carreiras profissionais.

Depois do anúncio da greve, a administração, avançou com uma proposta de actualização da tabela salarial em 0,75% de imediato e mais 0,75% no acto de assinatura do novo Acordo de Empresa.

A posição sindical é de que pode aceitar a implementação de forma faseada, mas com valores mais elevados e deve incluir, nessa actualização, o subsídio de refeição e as ajudas de custo.

VIGÍLIA NA IP

Vai ser realizada uma vigília, com início, a partir das 8:30 horas do próximo dia 10, no Pragal, com distribuição de um comunicado aos trabalhadores e concentração de dirigentes e delegados junto à sede da empresa.

A estratégia das administrações, com o objectivo de adormecer os trabalhadores desta empresa, tem sido o da repetição dos compromissos, não cumpridos, de apresentação de propostas e de início do processo negocial, mas não passando de palavras.

Depois de anunciada esta acção, a administração já a marcaou uma reunião, para dia 26 de Abril, para dar início às negociações.

EMEF – MARCHA PELO REGRESSO AO FUTURO

No cumprimento das decisões do plenário, os trabalhadores da EMEF iniciam, no próximo dia 12, uma nova jornada de luta denominada “Marcha pelo Regresso ao Futuro”, com uma iniciativa de rua em Vila Real de Santo António, que tem depois continuidade no Porto, dia 18, Entroncamento, dia 19, Barreiro dia 26 e Lisboa no dia 28 de Abril, com um desfile entre a administração da CP e residência oficial do primeiro-ministro, com a participação de trabalhadores de todo o país.

FONTE: FECTRANS