No próximo fim-de-semana, dias 31 de Dezembro e 1 de Janeiro, vai-se realizar uma nova GREVE NACIONAL dos cerca de 35.000 trabalhadores/as vigilantes do Sector da Vigilância Privada.
Os(as) trabalhadores/as vigilantes em LUTA reivindicam que o patronato efectue uma revisão séria e célere do CCT do Sector, negociando com o STAD a revisão do CCT do Sector da Vigilância Privada, com a manutenção dos actuais direitos contratuais, aumentos salariais dignos e a inclusão de importantes direitos laborais específicos aos vários segmentes profissionais, inerentes e necessários para um exercício mais digno e responsável de cada uma destas profissões. (vigilantes da estática, aeroportuários, rondistas, alarmes, entre outros).
A GREVE NACIONAL de 31 de Dezembro e 1 de Janeiro, concretamente, tem os seguintes OBJECTIVOS:
Mantermos o CCT e, entre outros direitos, a percentagem do trabalho extraordinário feito em feriados e em dias úteis e as folgas compensatórias; Melhorarmos o texto do CCT/STAD, em várias cláusulas, para defendermos melhor os trabalhadores, ex, a subida de um nível dos Trabalhadores V. Aeroportuários e incluirmos os Vigilantes de Portos e de Rondas; Conquistarmos um aumento salarial justo; Combatermos a possibilidade de fazer caducar o CCT; a inclusão do banco de horas e do horário concentrado; o pagamento a “singelo” do trabalho extraordinário feito em banco de horas; a taxa única (40%) para o trabalho extraordinário; o roubo das folgas compensatórias; o roubo (aos trabalhadores mais antigos) do trabalho nocturno; o fim da majoração de férias; um aumento miserável de 1.5%.
Estes justos objectivos dos trabalhadores e do STAD integram-se num longo processo negocial e de lutas sindicais que já dura há cerca de cinco anos. Recordamos que esta é a segunda GREVE NACIONAL do Sector este ano, depois daquela que se realizou no passado dia 27 de Outubro!
Os trabalhadores e trabalhadoras VIGILANTES da Vigilância Privada exercem a sua profissão de protecção, prevenção e segurança em todas as empresas da economia privada (fábricas, centros comerciais, escritórios, etc) e dos serviços públicos (aeroportos, portos, hospitais, transportes, ministérios, serviços administrativos, etc).
Porque o patronato do sector recusa negociar e pretende fazer caducar o próprio CCT, esta luta, necessária e justa, é a resposta determinada dos trabalhadores.