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A campanha da CGTP contra “praga” da precariedade: “Combater com todas as forças”

campanha CGTP precariedade:Há “uma praga” que afeta “um milhão de portugueses”: a precariedade. Apelando a um combate “com todas as forças”, Arménio Carlos apresentou a campanha nacional que a CGTP quer desenvolver, ao longo de quatro anos, para que o “trabalho” volte a ter “direitos”.

Ao abrir o XIII Congresso da CGTP, que decorre hoje e amanhã em Almada, o secretário-geral Arménio Carlos anunciou o lançamento de uma campanha nacional de luta contra a precariedade laboral.

“A precariedade é uma praga que importa combater com todas as nossas forças. Por isso, vamos lançar uma campanha nacional contra a precariedade pelo trabalho com direitos”, revelou o sindicalista.

Ao longo dos próximos quatro anos, a central sindical vai fazer um levantamento das situações existentes para que a campanha se transforme num alerta à sociedade: “Numa altura em que cerca de um milhão de trabalhadores se encontram numa situação de precariedade, em que se generalizam as práticas que convertem o trabalho precário num flagelo do mundo laboral, é preciso que este grande coletivo responda, mais uma vez, a um problema que afeta os trabalhadores”.

Uma resposta que Arménio Carlos pretende tão bem sucedida como foi a recente campanha de sindicalização, que passou em mais de 4000 a meta de 100 mil sindicalizações, definida no anterior congresso. O objetivo para o próximo quadriénio é chegar às 110 mil.

Nessa luta contra a precariedade, a CGTP vai continuar a pressionar o PS para que reveja o Orçamento do Estado para 2016, para valorizar o  trabalho e as condições de vida dos portugueses.

“É inequívoco que com o atual Governo, na presente correlação de forças na Assembleia da República, há mais espaço para a negociação”, reconheceu o líder da CGTP, durante o discurso de abertura do congresso.

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