Além da sua notável obra na área da arquitectura, galardoado com três prémios Valmor, Nuno Teotónio Pereira foi um activo combatente pela liberdade e a democracia durante o regime salazarista.
Poucos dias depois de ser libertado da prisão de Caxias, a 26 de Abril de 1974, interveio no primeiro 1.º de Maio em liberdade, promovido pela Intersindical Nacional, representando os "católicos progressistas", no comício realizado naquele que viria a designar-se como Estádio 1.º de Maio.
Depois do 25 de Abril de 1974, para além de se tornar numa referência na sua área profissional, continuou a revelar-se como um cidadão empenhado na defesa dos direitos cívicos e políticos.
A CGTP-IN apresenta aos seus familiares e amigos as sentidas condolências.