Solidariedade com luta dos trabalhadores da Agência LUSA e do Jornal PÚBLICO

 

No caso da LUSA, e cita-se as razões expostas no pré-aviso de greve: "o que está em causa não é apenas – e já não seria pouco! – a manutenção dos postos de trabalho que um tal corte orçamental, além de outras imposições do Orçamento do Estado, representa, nem somente o serviço, em quantidade e em qualidade, que a Lusa presta à generalidade dos órgãos de informação portugueses e  às agências noticiosas internacionais.

O que está em causa é a ameaça de uma enorme redução da capacidade da Lusa em acompanhar o pulsar do Mundo e do País, das regiões e das localidades, das comunidades de portugueses onde quer que estejam, das iniciativas e das realizações das suas organizações e das entidades que são o suporte da sua vida, e de fazer disso notícia e de levar a notícia a todos os órgãos de informação e, através destes, a todos os cidadãos. Por isso, o que está ameaçado é o direito dos cidadãos à informação."

No caso do Jornal "Público" trata-se de uma greve e uma forma de luta e de protesto contra:
" ...a intenção da Empresa de proceder ao despedimento colectivo abrangendo 48 trabalhadores, com graves consequências pessoais, profissionais e familiares; - a intenção da Empresa de reduzir drasticamente a capacidade de trabalho do “Público”, comprometendo seriamente o seu desempenho, tanto na edição impressa como nas suas versões electrónicas, com previsíveis efeitos negativos no seu futuro; - a previsão de consequências ainda maiores na vida dos trabalhadores e das suas famílias, tendo em conta o desinvestimento que tais medidas representam.”

Manter a luta, com um forte sentido de unidade, em defesa das propostas sindicais, que correspondem a anseios profundos e enraizados na classe, é imprescindível de forma a garantir o êxito das lutas e constitui a resposta certa ao caminho de afrontamento que o governo e o patronato resolveram trilhar.

A CGTP-IN está solidária com as lutas prosseguidas e exorta os trabalhadores a participar activa e empenhadamente na defesa dos seus justos direitos e reivindicações, na certeza de que estas suas lutas também são a luta dos trabalhadores e da população portuguesa.