Com a greve de 26 e 27 de Maio, os trabalhadores da COPAM (Companhia Portuguesa de Amidos), unidos e organizados no seu sindicato de classe, o SITE CSRA, obrigaram a empresa a mudar a sua posição inicial, em que dizia que as matérias reivindicadas pelos trabalhadores já estavam fechadas para o ano de 2022.
Depois da forte adesão à greve de dois dias, que provocou a paragem da produção, a administração foi forçada a vir ao encontro das justas reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente:
- a uniformização dos salários dentro da mesma categoria profissional;
- a alteração das escalas de turno, de forma a permitir uma melhor conciliação da vida profissional com a vida pessoal e familiar;
- a actualização do subsídio e complemento de refeição.
Com a uniformização dos salários dentro da mesma categoria, foi conseguida uma valorização do salário-base que, em alguns casos, atingiu 235 euros - assinala o sindicato, num comunicado.
Em plenário, no dia 15, os trabalhadores consideraram os resultados alcançados como positivos, de forma geral, embora algumas das reivindicações ainda tenham ficado sem resposta patronal.
Ficou decidido continuar a insistir com a administração para que continue a negociar essas matérias, e, nesse sentido, foi formalizado um pedido de reunião.